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Âncora 1
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UBS GURUGI | PA

CONDE, BRASIL

ARQUITETURA:

ARQ.CÁTIA BRANCO; ARQ. GUSTAVO CHAIBEN;

EM PARCERIA COM ARQ RODRIGO BOTELHO E ARQ. WILSON SCHETTINI NETO.

 

Concurso de projeto para substituição do Unidade Básica de Saúde Quilombola do Gurugi, em Conde, na Paraíba.

Região de clima úmido e quente.

 

A SEMENTE URBANA     

A resolução de uma edificação em dois pavimentos distribui melhor as funções da unidade de saúde e, em harmonia com os edifícios envolventes, sua verticalidade dá monumentalidade, tornando o edifício um ponto de referência urbana.     Descobre-se através dessa inserção urbana, uma posição estratégica do terreno, interagindo com outros equipamentos da região e oferecendo diferentes relações a serem exploradas: a testada principal do terreno está a poucos metros da rodovia interestadual PB-018, principal via conectora da região; sua localização na comunidade divide, a oeste, uma área comercial com pequenos armazéns e, a leste, uma área de serviços públicos como a Escola Municipal Albino Pimentel e o Complexo Esportivo.     Tais condicionantes nos possibilitaram adotar, junto à idéia da nova UBS Gurugi, o conceito de SEMENTE URBANA, que, além de atender todas as necessidades básicas do programa de saúde, cria um embrião no tecido urbano que ajuda a desenvolver a vida do bairro, seus arredores e o meio ambiente. Adota-se como condicionante do projeto, soluções inovadoras para criar espaços produtivos e resilientes, como a horta comunitária requisitada, espaços de conscientização e ensino somados à escola existente, além de elementos que tragam forte envolvimento com a comunidade Quilombola.

A OCUPAÇÃO     

O projeto resolve o programa em dois pavimentos que melhor dividem os usos, distinguem acessos e circulações, e sua verticalidade se torna uma referência urbana local.     O pavimento térreo possui amplo espaço livre, com permeabilidade visual que se abre como uma praça polivalente e permite a ampliação do atendimento para realização de eventos e campanhas de saúde, integrando o edifício à rua e à comunidade.     O programa arquitetônico se resolve ao redor do pátio central que organiza as circulações, cria a percepção entre os pavimentos e se conecta com as áreas comunitárias – horta e espaço de reuniões. Em todo o edifício, buscou-se uma setorização funcional e organizada dos fluxos e usos de público e serviços.

SUSTENTABILIDADE     

A proposta se embasa fundamentalmente em estratégias da arquitetura passiva para solução dos principais problemas de conforto ambiental, priorizando assim o melhor aproveitamento de iluminação e ventilação natural. Além disso, o projeto preocupou-se com a integração de espaços verdes com a criação de jardins internos para a boa ambientação. No pavimento superior, adotou-se um sistema de circulação periférico com o corredor de serviços na fachada, possibilitando a utilização de parede ventilada e criando o duplo acesso às salas de consultas.     Pensando na sustentabilidade, são propostos materiais acessíveis e representativos da cultura local.  A estrutura principal em concreto armado, exploradas na arquitetura moderna brasileira, se mistura com outras tecnologias contemporâneas. O fechamento se destaca pelo uso do tijolo, que referencia a arquitetura histórica paraibana, na materialidade e no desenho dinâmico.

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